Pensamento vai, vaza. Não te quero mais.
Vai correndo.
Ô menino insistente - pára de me perseguir, pensamento!
Não sou tua. Está longe de eu te pertencer.
Que cara insistente! E o pior é que é sempre o mesmo...
Já te ouvi, refleti, analisei e decidi: não te quero mais!
Permita-me a paz.
Só quero uma licencinha pra eu me concentrar em outras coisas.
Música, arte, ou até mesmo outro sentimento.
Mas que não seja esse, em hipótese alguma.
Está na hora; aliás, já passou tempo demais.
O pior: parece que estou gostando. Não, certamente não.
Foi sua insistência garoto.
Vaza! Já perdi tempo demais.
Que coisa... Acabou! Mas eu, onde estava?
Luiza Machado Vasconcelos Matos Cavalcante
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
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4 comentários:
Bastante enigmático a parte que diz: Foi sua insistência garoto. quem será? que pensamento a coloca em angústia? espero um dia saber.
É uma pena Eduardo, mas como eu já te disse, a gente escreve e o leitor tem sua própria interpretação.
O texto é mais subjetivo e complexo do que se imagina. Acho que só isso eu diria sobre ele a vc!
Coisa de gnt ociosa que tem mto o que pensar. Sabe como é né? Como os filósofos. O resto tá no próprio texto.
Show de bola!!! Gostei muito Luíza. Continue assim... Vc escreve muito bem. Bjokas!!!
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